quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Let's Rock?


A vantagem de poder ouvir música enquanto trabalha é o fator concentração, sem contar relaxamento também. As coisas fluem normalmente, como num mar de tarefas e serviços que a cada momento batem na areia da praia que você chama de mesa do escritório. Pra falar a verdade, ouvir música enquanto trabalha significa que o mundo pode desabar a qualquer momento, que um mar de papéis pode invadir sua sala mas no fundo você sabe que vai dar conta do serviço porquê está relaxado. Nesse momento estou ouvindo um boa seleção que fiz, com The Doors, Queen, Aerosmith e Pinky Floyd. No meu caso o que me relaxa é rock. Os bons e velhos clássicos nunca irão morrer, pelo menos enquanto existir os entusiastas 70's e 80's eu dúvido e muito da morte do Rock.

Não há mais a rebeldia ou o anarquismo, acabou-se essa história de sexo, drogas e rock'n'roll. Acabou-se o histerismo ou a inquietação da juventude ávida por mudanças, da mesma forma que acabou-se o sentimento de revolta e o cunho social. Rock hoje é pop, é cultura de massa, é eletrônico, digital. Para alguns o Rock transcendeu, para outros apenas morreu. Para mim, o Rock'n'Roll apenas está adormecido, aquele Rock de verdade, o que instigava multidões, movia gerações, derrubava conceitos e preconceitos jaz em berço explêndido, aguardando o retorno do espírito aventureiro dos grandes nomes imortais como Janis, Morrison, Cobain, Mercury, Page, Halen, Ramone, Hendrix, Presley e Lennon... A história do Rock não pode e não deve morrer junto com seus expoentes. Enfim, trabalhar ouvindo música é realmente muito bom.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dissecação Moral - Parte 1

Eu juro, tentei me tornar um completo estúpido. Tentei de todas as maneiras possíveis provar que sou um completo inútil, que nunca mais iria me comportar como uma pessoa normal, me tornar um “freak” de primeira, de barba e cabelos compridos, camisetas desbotadas e calças rasgadas, um estereótipo ambulante de um vagabundo alcoólatra, rebelde e anárquico que fuma maconha e escuta BJörk e Megadeth ao mesmo tempo, enquanto se masturba. Tal foi minha constatação, eu já era anormal desde minha adolescência.

Comecei cedo, aos quinze anos minha curiosidade me matava lentamente, enquanto caminhava em direção ao colégio me perguntava o valor das coisas, o motivo das ações, eram tantos “porquês” que minha cabeça fritava como se tivesse sido posta em uma frigideira de banha fervente, e o cheiro de meus neurônios fritando chegavam a me causar náuseas.

A noite sempre era pior, meus pensamentos borbulhavam em minha cabeça, noites e noites regadas a nicotina e whisky, com pausas prévias para descarregar a tensão com alguns filmes pornô-lixo, do tipo caseiro, gravado com uma câmera digital, baixados da internet, em sites russos de segurança duvidosa, gravados em um DVD com baixa qualidade, onde a mulher geme como se estivesse morrendo e goza (fingimento puro na verdade) como se o mundo fosse acabar. Isso me lembra o fato de que sempre tive preferência por pornô lésbico, devido à sensualidade que existe quando duas mulheres trocam verdadeiras carícias entre toques e línguas, sim, isso realmente é excitante. E se tem alguma coisa em mim, que eu gostaria que permanecesse intocável, é minha louca e mais ordinária fantasia de assistir as preliminares de duas prostitutas asiáticas, mestiças com brasileiras na verdade, com bundas e seios fartos espalhados em minha cama, assim, após o frenesi do primeiro gozo, eu entrasse e fizesse a festa durar o resto da noite. Apenas um sonho tolo ou talvez o desejo de um tarado, creio eu.

Aos 16 anos iniciei meus pequenos rituais, sexo louco e muito incenso de canela e erva cidreira. Sempre, após uma louca sessão de sexo, e somente após, acendia um cigarro, preparava uma dose de vodca com uma pedra de gelo e uma rodela de limão, apenas mexido, nunca batido, e ligava meu Ipod no volume máximo, ouvindo a introdução de “Eruption” do Van Halen e aproveitava aquele momento de deleite, me vangloriando por mais uma conquista. A verdadeira mistura de Sexo-Nicotina-Álcool-Rock’n Roll.

Desde a adolescência fui um ser de extremos e de clichês masculinos. E eu ainda queria ser pior. Pior é melhor, consegue entender a lógica do sistema? Já falei que sou sedentário?